O dia começou como qualquer outro.
Ela escolheu a calcinha que ele mandou.
Nada mais por baixo.

— “Use isso hoje. E sorria o dia inteiro como se ninguém soubesse o que está acontecendo por dentro.”

O vibrador de comando remoto encaixado com precisão.
O celular em silêncio no bolso.
Cada passo... uma possibilidade.

No meio do dia, uma mensagem.
Apenas:
— “Caminhe até o banheiro. Agora.”

Ela levanta da mesa do café.
Coração disparado.
Sabe o que vem.
E quer mais.

Porta trancada. Luz apagada.
O som começa.
Baixo.
Depois, forte.
Ela segura na pia.
As pernas bambeiam.

Mensagem de áudio.

— “Não goze.”
— “Só quero que sinta o que é ser minha, mesmo longe.”
— “Agora vá para casa. Mas não tire. Não pare. Não desobedeça.”

Ela mal consegue andar até o carro.
Cada movimento é tortura deliciosa.

Chega em casa. Ele está lá.
Esperando.
Camisa aberta. Olhar firme.

— “Tira tudo. Mas deixe o brinquedo.”
— “Deita no chão. Mãos pra trás. Agora.”

Ele amarra os pulsos com fita de cetim.
Não é sobre força.
É sobre entrega.

— “Você se controlou o dia todo. Mas agora… é meu momento.”
— “Hoje, quem vai te fazer gozar sou eu. Quando eu quiser. Como eu quiser.”

Ele pega o controle.
Começa o jogo.

— “Você vai olhar nos meus olhos até perder a razão.”
— “Vai sentir o prazer subir como onda… e implorar sem dizer uma palavra.”
— “Só com o corpo.”

Ela geme. Se contorce.
Ele aperta mais um botão.
O gemido vira grito.

— “Agora sim… pode deixar acontecer.”
— “Solta tudo.
Entrega.
Goza.
Inteira.”

Ela explode nos braços dele.
Tremendo. Suando. Rindo.
Renascida.

Silêncio.
Respiração pesada.

Ele sussurra no ouvido:

— “Essa foi a última parte da série…”
— “Mas amanhã… a gente começa uma nova.”


 

🔥 E assim termina a série “A Entrega”.
Mas só termina pra quem não quiser continuar.
Porque a imaginação não tem limite…
E o prazer, muito meno